É uma velha história de presente que sempre imaginamos que vai acontecer. Nos perdemos no tempo de uma loucura feliz, entre risos e olhares; andando nas ruas ou parados em bares, contando o quanto é feliz ou o quanto sofreu. Não me acho ausente, pois seu sorriso me prende como prova de que sou seu, e ainda carrego em mim uma distância quase doente para pensar no que poderia acontecer e não aconteceu. E nos olhares encontro luz, há muito tempo apagada, aquele gesto estranho que não é meu, e que não mais me traduz. Será que conheço a vida para provar a ela que ele não pertence mais a mim? É ele agora que te induz. Depois de enxergar a situação e passar pela dor da ilusão tudo volta ao seu tempo real. O que foi não haverá mais de ser. O que é, é simplesmente a forma que vai sentir, e o que será, ai, só meu Deus sabe, porque eu já desisti! Passa-se então para aquela despedida absurda de quem vai, mas não quer ir...a alma pára e o corpo continua, ela sim está nua, mas não adianta insistir. Até que o toque do simples presente surge, e te envolve com todo desejo. Ficou pra trás a razão que não gostou e quem sabe um dia, a doçura de um beijo.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
PRIMEIRO PARÁGRAFO

O que fazer quando se ama e não é correspondido? Pede perdão à alma por, infelizmente, não poder estar com quem deseja, ou por não resistir ao tempo, pois o tempo é curto e ele te implora por preenchimentos. Por seus olhos procurarem apenas uma direção entre tantas que existem, mas que você ignora. Implora perdão a você mesmo por se perceber humilhado perante à vida, sendo que a maior humilhação é ser apático ao que a vida tem a lhe oferecer. Da canção mais bela dança-se sozinho; da poesia mais sensual recita-se sem calor, e lembra-se sempre do mais singelo sentimento, apenas aquele que se chama amor. Admiro quem ama, mas quem ama de verdade, pois este nunca deixa de amar, e por mais que não seja como quer, mas por ser tão grande o coração, a si próprio é correspondido, mesmo que só apoiado em dor.
sábado, 28 de janeiro de 2012
ELES, ELAS E EU

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
É UM LONGO CAMINHO DE NADA
A questão não é saber como vai terminar algo, mas quando vai terminar. Assim, procuramos algumas respostas, que sim, são óbvias e rasas, e de tanto insistirem em estar presentes nos fazem nadar em apenas uma direção, que em relação aos obstáculos que poderíamos enfrentar, vale mais a pena. Obrigada por sorrir sem querer, obrigada por amar sem poder, obrigada por pedir sem merecer. Obrigada por não ser o que se esperava, no entanto, muito mais do que já se havia imaginado.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
E NÃO HÁ RESPOSTA QUE EU POSSA DAR

terça-feira, 24 de janeiro de 2012
NÃO É PARA OS QUE SENTEM
- Porque nós somos doentes. Somos doentes da alma.
O medo, agora, ao invés de nos afastar do perigo nos deixa cegos diante dele. Tantos caminhos errados, quantas escolhas mal feitas e, quando abrimos os olhos estamos em frente a nós mesmos, infelizes e incapazes de nos doarmos. O que há vida, contigo? O que há Deus, comigo? Será aonde que o amor se esconde? Na parte mais íntima e fechada de você, e ainda espera que os outros percebam isso. E é assim que eles se tornam ameaças, bandidos, como se ousar compartilhar apenas um sentimento fosse um crime. Pobres coitados que querem o nada para a sua própria vida, e se preenchem de ilusões: aquilo que dá sensação de inteiro, mas é apenas uma nuvem, cai em meio ao vão. E viram ainda mentirosos incompetentes, arrumando uma forma de se justificar, por terem uma alma tão doente, uma vida tão carente e por não saber o que é amar.
Assinar:
Postagens (Atom)