...mas eu gostava tanto dele. Era uma pessoa especial pra mim, com aquela sintonia que transcende a alma. Por diversas vezes, quando eu conversava com Deus, pedia por ele e não por mim. Pensava primeiro nele e depois em mim. Quem sabe eu fizesse isso porque seu bem me encostando ligeiramente, me fizesse feliz. Posso chamar isso de egoísmo?Quem sabe. Só sei eu que tentava entendê-lo sem perceber, e hoje percebo que ele vivia de sonhos assim como eu. Vivia de lembranças, e tentava recupera-las nos convencendo que elas ainda poderiam aparecer intactas...e nós acreditávamos. É, ele era muito convincente, ou, nós éramos iludidos com coisas demais. Se você acha que eu sentia pena, não, eu não sentia. Eu sentia tristeza e orgulho juntos. Via até uma certa "beleza de viver" nisso tudo.É isso: dou o nome de saber viver belamente. Há pessoas que desistem, ele persistia...em sonhar, em amar, em ajudar, em querer, em tudo que existe, e é por isso que eu gostava tanto dele.
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